Vendo os seus "direitos" ameaçados por outras potências europeias (sobretudo a Inglaterra), Portugal vê-se na necessidade de demonstrar conhecimento sobre esse território, no sentido de o poder reclamar para si.
Nesta altura é criada a Sociedade de Geografia de Lisboa, com o objectivo principal de fazer o reconhecimento do território em diferentes aspectos das ciências naturais e efectuar o mapeamento do interior do continente africano.
Nesta aventura destaca-se o feito de Roberto Ivens e de Hermenegildo Capelo que, de Abril de 1884 a Junho de 1885 atravessaram todo o continente africano, desde o Namibe (Angola) até Quelimane (Moçambique).
Ao longo de toda a viagem, Roberto Ivens escreve, desenha, faz croquis, levanta cartas; Hermenegildo Capelo recolhe espécimes de plantas, rochas e animais."
Outro nome em destaque é sem dúvida o de Serpa Pinto que, poucos anos antes atravessou as bacias do rio Congo e do Zambeze, em terras que agora são partes de Angola, Zâmbia, Zimbabwe e África do Sul.